Nem sempre é fácil viver o cristianismo com autenticidade. A tentação da exclusividade pode se fazer presente no meio cristão também. Quem se abre altruisticamente ao Espírito está sempre apto a falar as coisas de Deus. Como também agir de acordo com sua vontade.
A sociedade está grávida de tanta hipocrisia e acepção de pessoas. Muitas vezes os critérios humanos são eivados de escolhas. E quando as escolhas são feitas a objetividade fica prejudicada. Facilmente comete-se algum erro de conduta.
No livro dos Números, em nossa primeira leitura, está apresentada uma distorção de conduta por parte do jovem Josué, diante de Moisés. Quer ele colocar os critérios humanos acima das escolhas de Deus. Por isso é censurado por Moisés.
As mensagens da bondade de Deus se fazem presente ao longo do Evangelho de Jesus Cristo. A transmissão da Boa Nova tem o caráter que lhe é próprio. É universal. O Espírito está presente na vida das pessoas de boa vontade. Na simplicidade da vida ou em momentos culturais a inspiração de Deus se pode fazer presente. Por que, portanto, buscar escolhas minuciosas de pessoas e celebrações para dizer que naquelas circunstâncias que o Espírito age? Os valores da Redenção podem ser anunciados por qualquer pessoa que se abre a ação do Espírito. Não há necessidade de ser em coisas humanamente consideradas grandiosas. Um exemplo dado por Jesus Cristo é altamente falante. Até um copo de água dado com espírito caritativo estará sendo lembrado no tempo da recompensa. Seja por parte de um cristão ou não.
O que nos importa, portanto? É estarmos disponíveis à inspiração do Espírito de Deus. Estando o ser humano na presença de Deus, seus atos serão sempre acertados. Os chamados sinais dos tempos estão prontos para abrir a mente de cada ser humano para fazer o Bem.