No domingo passado encontramos Jesus e seus discípulos diante de uma multidão necessitada de alimento. No gesto de partilha de todos e da sua benção, ele saciou aquela necessidade básica das pessoas. Hoje o vemos, continuando o capítulo 6º do evangelista João, novamente sendo procurado por grande número de pessoas.
De imediato ele intui que a procura está mais ligada à vontade do povo de ter alguém que lhe satisfaz a fome, a cada momento que o organismo a solicita que pela sua pessoa. Sua pregação a respeito do Reino de Deus, ou mesmo pelos milagres que Ele operava libertando pessoas de pesos inúteis.
Jesus como liberdade fala do alimento perecível. É uma necessidade do corpo, mas sua força não é duradoura. Tal alimento, mesmo não sendo ingerido, perece rapidamente. Mas ele, Jesus, está pronto a servir um outro alimento imperecível. E vai além: oferece uma comida que dura para sempre. Chama atenção para si. Ele como o enviado pelo Pai. É nele que se deve crer. Essa deve ser a grande preocupação a colocar em prática. Crer nele é gesto de obediência ao Pai. É aproximar-se do Pai que o enviou.
O Passo de qualidade indicado por Jesus vai além o seguimento a ele para se alimentar do pão produzido pelo ser humano. Fruto do suor de cada um. Mas alimentar-se do pão da vida que leva a criatura humana para a vida eterna. Daí ele ter deixado para nós a Eucaristia. Ele próprio como alimento do dia a dia.
Quem se alimenta deste pão tem a vida em Deus: a vida eterna.
Somos chamados a refletir sobre nossa maneira de cultivar nossa fé. A Sagrada Escritura e os Sacramentos nos fazem realizar as obras de misericórdia, as obras do Pai.
Peçamos a Jesus o aumento de nossa fé.