Epifania do Senhor – 07/01/18 – Mt 2, 1-12
Esta é a celebração na qual nossa atenção se concentra, não apenas no Natal, mas na manifestação do Senhor a toda a humanidade. O Deus menino não veio para ficar no presépio, em Belém. Nem para ser um Deus preocupado com o povo de Israel apenas. Ele se fez presente na face da terra para fazer parte da comunidade humana em todos os cantos da terra, no ontem e no hoje.
Este pequeno trecho do Evangelho dessa festa nos traz alguns momentos ricos para a reflexão. Em primeiro lugar nos deparamos com os magos em sua busca e apreensão. A estrela misteriosa os guia até Jerusalém e, posteriormente a Belém. O desejo deles era o de adorar o Menino.
Por outro lado, a passagem deles por Jerusalém, deixa o rei Herodes perplexo e assustado com a notícia do nascimento do Rei dos judeus. A partir dessa notícia, dada pelos Magos, deseja saber onde esse Rei teria nascido. Fica sabendo que é em Belém, a poucos quilômetros do seu suntuoso palácio. Mas, como normalmente com os ditadores, seu egoísmo quase o sufoca. Não consegue perceber o óbvio. Não tem ele a formação do judeu, idumeu que era, para se lembrar das profecias que anunciavam a vida do Messias. Ele se preocupa apenas na possibilidade de perder o poder.
Quem, porém, sabe olhar para o céu, para as coisas de Deus, sempre encontra o verdadeiro caminho. É o que acontece com os Magos. Retomam sua trajetória, novamente guiados pela estrela, e chegam a Belém. Ao lugar onde está o Menino Deus.
Cheios de alegria eles encontram o Menino e sua mãe, Maria. O ponto culminante da busca dos mesmos acontece: ADRAM O MENINO.
Algo mais se faz presente no coração dos Magos. Sentem o impulso para presenteá-lo. Cada um dos itens do presente com significado específico; diante daquele Menino Deus. O ouro representando a realeza de Jesus; o incenso sua missão sacerdotal; a mirra a dimensão sacrifical.
Para voltarem para as próprias comunidades os Magos intuíram algo sublime: perceberam que a índole de Herodes era diferente daquela apresentada em seu discurso. Algo de perverso estava presente em sua intenção. O discernimento e a sagacidade faz e ser humano superar obstáculos. Sendo Jesus o Messias ele deve ser procurado para ser adorado e não para ser morto.
Ele deve ser buscado para O ENCONTRO PESSOAL.