6º Domingo do Tempo Comum – 11/02/18 – Mc 1, 40-45
Com a celebração desse final de semana do 6º domingo de Tempo Comum estamos encerrando a primeira parte do Tempo Comum. A próxima 4ª feira, dia 14, já estamos entrando na Quaresma.
Nesta celebração temos a companhia do Evangelista Marcos, ainda no primeiro capítulo do seu texto catequético.
É o encontro do leproso com Jesus. Alguns pontos da narrativa nos chama a atenção. O leproso é curado. Certamente, por causa do sofrimento causado pela doença e pela discriminação, não poder participar da vida social, ele desobedece e se aproxima do Mestre. Ato quase de desespero. Coloca-se sob a vontade de Jesus.
Da parte de Jesus vem a compaixão. Nem poderia ser diferente. O coração humano e divino que o acolhe. Saber Jesus muito o que significa viver fora da comunhão com os outros seres humanos. A partir desse sentimento, vem outra atitude, a de tocá-lo. Agora a ousadia troca de lado. Jamais um judeu, pela lei humana e mosaica, poderia tocar em pessoa acometida com a lepra. Para Jesus esse é um gesto de acolhida e não de contaminar-se, a ponto de precisar de se submeter ao rito de purificação.
A outra ação de Jesus é a da cura. O querer benevolente de Jesus o torna limpo. Esse era o grande desejo do enfermo. Atitude rápida e profunda. Atinge sua carne. Torna-a limpa das consequências da doença.
Por fim, temos o conhecimento da reação do antigo leproso. Mesmo sendo dito a ele que deveria cumprir, antes de tudo o preceito na lei Mosaica, ele tem uma reação espontânea. Torna-se anunciador da presença salvadora de Jesus. Como consequência desse anúncio, Jesus teve que tomar algumas precauções. Vivia um pouco afastado das multidões para não ser procurado tão somente como um curandeiro. Sua presença na comunidade era muito mais profunda. Mostrava a presença do Reino, também nas curas.