Sagrada Família – 31/12/17 – Lc 2, 22-40
Com a generosa graça de Deus chegamos ao final de mais um ano civil em nossa vida. Costumamos, com brincadeira ou não, dar ADEUS AO ANO VELHO. O que não pode estar presente nesta expressão é algo do descartável. Nada em nossa vida pode ter esse sabor. Tudo terá sido válido se soubermos apreciar com olhar de quem teve experimentado sempre algo novo.
Se o amargo deixou um sabor não agradável basta termos uma precaução diferenciada para os passos subsequentes. Muitos dos dissabores certamente não dependeram de nós. Chama-nos, portanto, para uma análise mais aprofundada, atenção redobrada e paciência amadurecida. São os passos da vida.
Virando a página dos dissabores vamos ver os dados positivos. E são inúmeros. Apoiarmo-nos neles é a nossa filosofia de vida para os outros trezentos e sessenta e cinco dias que, esperamos, teremos à frente. O otimismo está pronto a nos guiar. E nossa coragem nos escudará.
No campo litúrgico, estamos celebrando o chamado Domingo da Sagrada Família.
Não precisamos de pretender algo melhor, mais sublime.
No aconchego do lar de Nazaré, Jesus, Maria e José nos inspiram a seguir em frente. Sempre e com entusiasmo.
Essa família, na simplicidade e pobreza, viveram em harmonia. Não só porque o Folho de Deus ali se fazia presente. Mas, acima de tudo, pelo fato de Maria ter aberto plenamente aos planos de Deus para com a humanidade. Os próprios planos se fundiram aos planos do Pai. Agia, portanto, com muita segurança. Isto diante de seu filho, o Filho de Deus, e de seu esposo José.
José, por sua vez, não agiu diferentemente. A sua tentativa de fuga de uma realidade assustadora, se transformou em uma paz incomensurável. Ali seria, e foi, o único lugar onde pudera encontrar-se consigo, com o amor humano e com a disponibilidade para fazer a vontade do Pai.
E o menino Jesus. Era o elo forte que os ligava, entre si e com o Pai.
Família perfeita e santa.