Primeiro Domingo do Advento – 03/12/17 – Mc -3, 33-37
Uma etapa espiritual nova se abre à nossa frente. Mais uma vez, em nossa existência, somos chamados a saborear a vida nesta bela História da Redenção. É o Senhor que, mais uma vez, se faz presente de modo peculiar em nossas celebrações. Tu dom em nossas Igrejas, mostra-nós o Presépio: símbolo falante da encarnação do Verbo. Quer ele estar conosco: hoje é sempre.
A liturgia de todo o tempo do Advento quer que estejamos atentos aos passos que damos ao longo de toda a nossa vida.
Um sinal visível em nossa Igreja é a coroa (guirlanda) do Advento. Geralmente no formato arredondado. Com ramos nudes, unidos com a ajuda de uma fita avermelhada. Nela são colocadas as 4 velas, uma em cada domingo. Tais velas têm cores variadas. Quase sempre com algumas diferenças pelo fato de não existir um padrão fixo.
Ao mesmo tempo se acompanha quatro personagens bíblicos presentes na liturgia do Advento. O profeta Isaías, homem da esperança, suscita a cor Verde para a vela do primeiro domingo. João Batista, o profeta da veemência da conversão, com a cor roxa para a vela do segundo domingo. Maria, terceiro personagem aponta para a pureza, Vitoriano , com a cor branca para a vela do terceiro domingo. E, finalmente, o amor pleno de Jesus para com toda a humanidade, com a cor Vermelha. É a vela a ser essas no quarto domingo.
Neste ano pelo fato do quarto domingo ser no dia 24, a quarta vela será usada apenas nas missas da manhã. À tarde-noite já se celebra a missa da noite de natal, quando a Coroa do Advento já se assentará por ter cumprido seu papel: anúncio o Natal a ser celebrado e vivenciado pelos cristãos.
A vigilância, tema presente durante esse tempo, teria aberto os olhos e corações de todos para a realidade da Encarnação do Verbo. É a misericórdia de Deus se fazendo humanamente presente no seio da humanidade.