No domingo passado, Solenidade de Pentecostes, encerramos liturgicamente o ciclo pascal deste ano. Iniciamos, portanto, a segunda parte do Tempo Comum. E o encerraremos com a Solenidade de Cristo Rei do Universo.
A Santíssima Trindade é a face de Deus que Jesus nos revelou. Um Deus que é comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo. A cada uma das pessoas é atribuída uma ação característica.
O Pai envia o Filho ao mundo com a missão Salvífica e Redentora, em relação à humanidade. O Espírito Santo também é enviado pelo Pai, mas também pelo Filho, para que esteja presente na caminhada dos discípulos que receberam a missão de testemunhar o Reino de Deus.
O Filho durante sua vida na face da terra, teve a existência enraizada no Pai. Primava o Filho em fazer a vontade com perfeição.
Já o Espírito Santo revela aos discípulos o que ouvira de Jesus. Ao voltar para o Pai, Jesus não deixa seus discípulos com expectativa negativa. A mesma dinâmica de vida que Jesus demonstrara aos discípulos é assumida pela terceira pessoa da Santíssima Trindade.
Jesus, antes de retornar ao pai, ordena que seus discípulos batizassem as pessoas em nome da Trindade. É o primeiro momento em que Trindade é manifestada sacramentalmente na vida de cada pessoa. Daí para frente o ser humano, cristão, vai manifestando particular e publicamente, a grande presença do Deus comunhão na própria vida. Recebemos a benção trinitária por ação de ministros constituídos. Nós nos benzemos também, como normalmente é o costume, ao nos despertarmos cada manhã, nos conscientizando que as nossas ações do dia sejam executadas com a assistência de Deus Trindade.
Toda comunhão de pessoas acontece na diversidade. Sendo verdadeira integração a individualidade não distancia, mas aproxima. É comunhão feita a partir do diferente, sempre enriquecedora: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.