Jesus passou pela terra, cronologicamente, por cerca de trinta e três anos. Foi plenamente íntegro diante da humanidade. Diante do Pai também de quem recebera a missão da redenção da humanidade.
Viveu no meio de pessoas comprometidas com o bem comum. Mas havia também seres humanos embriagados com seus gestos e atitudes egoístas. Sua fidelidade ao Pai o fez sempre forte diante de todas as provocações encontradas durante sua vida.
O texto do evangelho desse domingo coloca Jesus na Última Ceia. Está com seus discípulos. As últimas recomendações foram feitas. Mesmo no clima bastante desfavorável, humanamente falando, pela atitude do traidor.
Dirige-se filialmente ao Pai. É uma oração que pronuncia. É pública. Quer que o Pai dê força para que os discípulos não esmoreçam diante das inúmeras dificuldades que encontrarão pela frente. Seria cômodo pedir ao Pai que os tirasse das dificuldades do mundo. Mas para Jesus seus discípulos seriam provados na fidelidade. Mas as forças eles teriam para suportar toda e qualquer provação. A fortaleza recebida do Pai os consagraria na verdade.
O evangelista João dirige o texto no tempo em que a caminhada da Igreja já estava acontecendo. Percebera o quanto os discípulos, os onze fieis, e os que aderiram aos mesmos, tinham experimentado já. Percebera, portanto, que a oração de Jesus fora verdadeiramente eficaz. Os discípulos, assistidos pelo Espírito Santo, e fortalecidos pela unção da oração de Jesus, com a clareza missionária que adquiriram, foram forte no nome do Senhor.